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Eletrobras Eletrosul inaugura usina Megawatt Solar

A Eletrobras Eletrosul, reafirmando sua posição de vanguarda no incentivo ao desenvolvimento de fontes alternativas de energia, transformou a sua sede administrativa, em Florianópolis, em um complexo de geração fotovoltaica – o maior da América Latina integrado a um edifício. A usina Megawatt Solar, de 1 megawatt-pico (MWp) é capaz de produzir energia suficiente para atender a aproximadamente 540 residências.

O Projeto Megawatt Solar contou com a parceria do governo da Alemanha, país que detém um terço do mercado global de energia solar e responde por quase metade da geração fotovoltaica da Europa. A parceria se deu por meio do banco de fomento alemão KfW, que financiou o empreendimento – o investimento total foi de R$ 9,5 milhões –, e do apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal) também participaram da concepção e viabilização da usina Megawatt Solar.

Para o presidente da Eletrobras Eletrosul, Eurides Mescolotto, assim como no segmento eólico, a empresa conseguiu se antecipar à tendência de inserção da fonte solar na matriz elétrica brasileira. “Estamos atentos e alinhados às diretrizes do país pela diversificação e complementaridade da matriz energética com o uso sustentável de fontes alternativas. A Eletrosul é a maior empreendedora em energia eólica do Sul e quer se firmar como referência também em energia solar”, afirmou.

“O Brasil tem um potencial enorme para geração de energia a partir do sol. Projetos como o Megawatt Solar certamente servirão de estímulo para que iniciativas semelhantes se multipliquem pelo país”, destacou o diretor do KfW para América Latina, André Ahlert. O KfW, que tem sido o agente financeiro dos acordos de cooperação Brasil-Alemanha, está destinando cerca de 1 bilhão de euros para projetos nos segmentos eólico, de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), solar fotovoltaico e termossolar, entre outros. Em nova parceria com a Eletrobras Eletrosul, estão em negociação mais 160 milhões de euros para a geração eólica, fotovoltaica e hidrelétrica.

Megawatt Solar Com potência instalada de 1 megawatt-pico (MWp), a usina Megawatt Solar pode produzir aproximadamente 1,2 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano. Essa capacidade de geração vem dos 4,2 mil módulos fotovoltaicos, que estão instalados nas coberturas do edifício-sede e estacionamentos, totalizando uma área de 8,3 mil m². Os painéis solares convertem a radiação solar em energia elétrica, que vai para uma subestação coletora para ser escoada à rede elétrica local.

Foto da usina Megawatt Solar, instalada no edifício-sede da Eletrobras Eletrosul
A energia gerada pelo Megawatt Solar será comercializada para consumidores livres – como grandes empresas e shoppings – por meio de leilões. A estimativa é de que no primeiro leilão, previsto para o segundo semestre, sejam comercializados 800 MWh/ano. Os compradores dessa energia verde poderão obter o Selo Solar, certificação concedida pelo Instituto Ideal, associando sua marca a uma atitude sustentável. “Nossa intenção não é somente comercializar um produto. Queremos ajudar a difundir um novo conceito, que atenda à crescente demanda da sociedade por energia renovável”, lembrou Mescolotto. O edifício-sede da Eletrobras Eletrosul, que migrou para o mercado livre em janeiro deste ano, na categoria de consumidor especial, também absorverá parte da energia da usina solar.

Energia do futuro
Uma das peculiaridades da usina Megawatt Solar é que, além de gerar energia, ela servirá como base para estudos que permitirão ao país avançar em tecnologia e na viabilidade econômico-financeira da geração fotovoltaica. O complexo de geração solar agrega pequenas plantas experimentais, que se destinarão a estudos técnicos e acadêmico-científicos das tecnologias existentes e sua eficiência na captação da radiação solar.

Essas pesquisas atendem à chamada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em geração fotovoltaica. “O Brasil está no caminho certo, de estimular a pesquisa em energia solar, até para desenvolver uma indústria própria e aproveitar esse mercado na sua plenitude, não só na exploração da fonte, mas na exploração da indústria associada à fonte”, avaliou o diretor de Engenharia e Operação da Eletrobras Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio.

O executivo lembra que a empresa tem outros dois projetos na área solar em andamento. Um deles busca o domínio tecnológico na purificação do silício (matéria-prima de painéis fotovoltaicos). O outro avalia o potencial de radiação solar em áreas de atuação da Eletrobras Eletrosul a partir de estações solarimétricas.

Domínio tecnológico
A Eletrobras Eletrosul está investindo mais de R$ 20 milhões em pesquisas para purificação do silício (matéria-prima dos painéis fotovoltaicos) e fabricação de células solares. O objetivo desse projeto de P&D é criar uma metodologia de processamento para chegar ao silício de grau solar, com 99,9999% de pureza. O sucesso dessas pesquisas será um marco tecnológico e pode colocar o Brasil entre os poucos países que têm pleno domínio da cadeia de produção de módulos fotovoltaicos. Estados Unidos e Japão são os maiores produtores de silício de alta pureza.

A empresa firmou parceria com a Fundação Educacional de Criciúma (Fucri) – instituição mantenedora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) – para o desenvolvimento desses estudos, contando também com a participação do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). As pesquisas têm como base os laboratórios do Ipen, na primeira etapa, e o campus da Unesc na fase de planta-piloto, em Criciúma (cerca de 190 quilômetros de Florianópolis). As pesquisas tiveram início em 2012 e o prazo previsto para conclusão é de 36 meses.

O projeto básico da unidade-piloto de purificação de silício e fabricação de células solares está pronto e a previsão é que as obras comecem no segundo semestre. A unidade-piloto ficará sediada no Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque), onde uma estrutura já existente, de 1,3 mil m² de área construída, será reformada e adaptada para receber os equipamentos necessários para a purificação e laminação do silício.
  Fonte: http://www.infoenergia.com.br
  Data de Publicação: 01/07/2014
 
 

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