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Eletrobras define novos presidentes nas distribuidoras

A Eletrobras definiu ontem os nomes dos novos diretores-presidentes das seis distribuidoras integrais da estatal, que atendem quatro Estados do Norte e dois do Nordeste. A medida faz parte do processo de reestruturação da companhia, anunciada ao mercado na última sexta-feira.

O processo, que recriou o cargo de diretor-presidente para cada distribuidora - até então, a presidência das seis empresas era acumulada pelo diretor de distribuição da holding, Marcos Aurelio Madureira -, tem o objetivo de "permitir que assuntos ligados ao cotidiano sejam decididos com maior autonomia e agilidade", segundo nota enviada pela estatal elétrica ao Valor.

O Valor apurou que a medida também é vista, por algumas pessoas ligadas à estatal, como uma tacada política do governo Dilma, para fortalecer a ligação com aliados nos Estados às vésperas das eleições presidenciais.

O diretor de distribuição da Eletrobras, porém, afirmou que a medida não altera o processo de gestão das distribuidoras. "Os diretores presidentes e os diretores corporativos, que continuam sendo diretores de todas as empresas, vão continuar sobre a coordenação da diretoria de distribuição da Eletrobras. Vamos continuar com o mesmo processo de gestão", disse Madureira ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

O executivo garantiu que os novos diretores-presidentes não terão poder de decisão para aprovar grandes projetos e contratações. "Nada muda no processo. Os níveis de aprovação continuam os mesmos. Todas as decisões maiores da empresa são tomadas pela diretoria executiva. O que chamamos de dar mais autonomia é ter de fato a figura do presidente local, até para o relacionamento com toda a sociedade. O poder Executivo, Legislativo, a própria imprensa e os consumidores terão agora a figura do diretor-presidente local."

As diretorias das distribuidoras são compostas agora por um presidente específico para cada companhia e outros cinco diretores (Financeiro, Gestão, Comercial, Expansão e Assuntos Regulatórios) que acumulam as seis empresas de distribuição.

Para evitar um aumento de custo com a medida, a Eletrobras decidiu extinguir o cargo de diretor de operações em cada uma das distribuidoras. Na prática, todos os diretores de operação assumiram a presidência das respectivas empresas. Foram eleitos Radyr Gomes de Oliveira (Amazonas), Joaquim Caldas Rolim de Oliveira (Acre), Luiz Marcelo Reis de Carvalho (Rondônia), Antonio Pereira Carramilo Neto (Roraima), Cícero Vladimir de Abreu (Alagoas) e Marcelino da Cunha Machado Neto (Piauí).

"Pegamos a área que o diretor de operação já comandava e somamos as áreas que estavam ligadas diretamente à presidência. Pegamos uma pessoa que já estava na empresa, exercendo o cargo de diretor, já com o conhecimento da gestão para assumir esse papel", disse Madureira, ressaltando que basicamente não haverá mudanças na remuneração dos diretores-presidentes. Madureira vai permanecer como diretor de Distribuição da Eletrobras e acumulará a presidência do conselho de administração de cada distribuidora, que era ocupada pelo presidente da holding Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto.

A estratégia anunciada semana passada foi uma decisão interna da Eletrobras, com o suporte dado por uma empresa de consultoria externa. A decisão, segundo Madureira, não tem relação com o estudo que traçou alternativas para a reestruturação do negócio de distribuição encomendado ao Santander, dentro do plano de negócios da estatal.

Desde 2011, a Eletrobras reduziu em 29% a estrutura de cargos nas distribuidoras. Além disso, 876 funcionários das empresas de distribuição aderiram ao Plano Incentivado de Desligamento (PID), lançado no ano passado.

De acordo com Madureira, a companhia tem adotado outras medidas estratégicas para obter ganhos de sinergia e reduzir custos, unificando áreas específicas para atender todo o grupo. Um exemplo é a equipe da recémcriada diretoria de Regulação da Eletrobras, concentrada em Brasília e que presta serviços para todas as empresas do grupo.

Com relação ao estudo feito pelo Santander, uma das alternativas indicadas é a venda, parcial ou integral, das distribuidoras. A estatal, porém, ainda não tomou uma decisão sobre o assunto.
  Fonte: Valor Econômico
  Data de Publicação: 21/07/2014
 
 

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