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CATEGORIAS EM TODO O PAÍS TÊM AS PIORES NEGOCIAÇÕES DESDE 2004

Com alvo certo, a crise ameaça ganhos reais para os trabalhadores e trabalhadoras do GDF. Para técnico do Dieese, o desempenho das negociações no primeiro semestre foi o pior da série histórica pesquisada desde 2004.

Com queda na produção, o Brasil cresceu pouco nos últimos anos e 2015 não será diferente. O resultado da recessão econômica, associada à inflação mais alta que a média dos últimos anos, tem tornado as negociações coletivas mais difíceis do que já são.

De acordo com dados do Dieese, os resultados das 302 negociações que ocorreram nos setores público e privado no primeiro semestre comprovam a estagnação nos ACTs.

De todas as negociações, apenas 51 receberam as perdas inflacionárias. Outras 44 sequer tiveram a reposição da inflação. Das 207 negociações que tiveram ganhos reais, 133 conquistaram até 1% acima da inflação. Para outras 71, os ganhos variaram de 1,01% a 4%. Apenas três categorias receberam acima de 5%.

Para o técnico do Dieese, Samuel Nogueira, o desempenho das negociações no primeiro semestre foi o pior da série histórica pesquisada desde 2004. “Em decorrência deste quadro adverso é essencial que trabalhadores e sindicatos busquem permanentemente o aumento real nos salários”, destaca.

Ele ressalta que nos últimos anos várias categorias tiveram ganhos reais, mesmo que modestos. “Assim, caso as empresas insistam em transferir os efeitos da crise para os salários é fundamental haver forte reação sindical, com a organização de greves e outras formas de mobilização”, salienta Nogueira.

A crise tem alvo certo

“Enquanto a economia brasileira patina, o lucro líquido dos bancos no primeiro trimestre de 2015 alcançou R$ 14,7 bilhões, alta de 24,2% em doze meses. Enquanto isto, no mesmo período, o setor financeiro demitiu 6 mil trabalhadores. Isso revela o quanto o sistema financeiro está descolado do ciclo produtivo do País e quanto a política monetária está voltada para garantir o lucro do setor empresarial”, pontua o técnico.

Mas não tem sido apenas o setor financeiro que, mesmo com a crise, tem apresentado ótimos resultados. Segundo a consultoria Economática, além dos bancos, entre os setores mais lucrativos, estão o de mineração (R$ 5,09 bi), alimentos e bebidas (R$ 3,25 bi), energia elétrica (R$ 3,12 bi), telecomunicações (R$ 2,33 bi), seguradoras (R$ 1,62 bi), papel e celulose (R$ 1,35 bi) e indústria química (R$ 1,35 bi). Mas são os trabalhadores e trabalhadoras os grandes atingidos pela manutenção de privilégios para uma minoria centralizadora da riqueza produzida.

No DF, parte das empresas controladas pelo governo está em negociação. Além da negativa de ganho real, o GDF está tentando impor um acordo bianual para as categorias. Os profissionais do Metrô firmaram acordo de dois anos, agora a tentativa é empurrar para os caesbianos a mesma cláusula.

Para o diretor do STIU-DF, Alairton Faria, a medida apresentada é totalmente negativa, uma vez que não é possível projetar um diagnóstico para o próximo ano, principalmente para a CEB que está em processo de renovação da sua concessão.

Alairton alerta a categoria sobre a possível tentativa de retirada de direitos e fechamento de um acordo mais enxuto. “Temos que nos preparar para a Campanha Salarial, mobilizar a categoria e ter a clareza de que a luta por um acordo justo, sem retrocessos, é de todos”, conclui.


A Data-Base dos trabalhadores da CEB começa em outubro, onde serão negociadas cláusulas econômicas e sociais. A pauta, que será entregue no próximo dia 15, traz 65 cláusulas, sendo 11 novas reivindicações, entre elas a gratificação por titularidade, piso salarial para eletricistas e eletrotécnicos, incorporação salarial dos ajustes dos acordos coletivos de trabalho. Além da unificação da cláusula do quinquênio.


  Fonte: Jornal Energia Alerta - Edição 32
  Data de Publicação: 13/10/2015
 
 

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